Alexandre de Moraes procurou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, com o alegado objetivo de fazer pressão favorável ao Banco Master, que foi fechado recentemente em meio a suspeitas de irregularidades bilionárias. A informação foi inicialmente divulgada pela jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, e confirmada pela Gazeta do Povo. A reportagem apurou que a intervenção de Moraes em favor da compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) vem sendo comentada por ministros de tribunais superiores em Brasília. O escritório de advocacia da mulher de Moraes, Viviane Barci, mantém um contrato de prestação de serviços com o Banco Master, com pagamento mensal de R$ 3,6 milhões. Segundo O Globo, o contrato tem vigência de três anos e poderia render cerca de R$ 130 milhões à advogada. O contato de Moraes com Galípolo ocorreu em um momento em que o Banco Central já havia identificado indícios de irregularidades graves na instituição.