Você sabia que em apenas duas semanas após o lançamento, os ETFs de Bitcoin nos EUA já seguravam uma fatia gigantesca do mercado?
Em janeiro de 2024, o mercado cripto presenciou uma mudança de paradigma. Passamos de zero para dez ETFs de Bitcoin à vista (spot) operando nos Estados Unidos. Mas o que os dados nos dizem sobre a real acumulação de Bitcoins nesse período inicial? Vamos aos números.
📊 Os Números Impressionam
Apenas duas semanas após a estreia, esses fundos detinham coletivamente cerca de 656.000 BTC.
Isso representava aproximadamente 3,1% da oferta total de Bitcoins existente no mundo.

🧐 O Fator Grayscale (GBTC)
É fácil olhar para esse número e imaginar uma pressão de compra massiva e imediata, mas há uma nuance importante. O maior player, o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), já existia com uma estrutura diferente antes de virar ETF.
O GBTC já possuía cerca de 635.000 BTC no seu auge.
Sozinho, ele ainda representava 2,4% da oferta total.
Isso significa que o "efeito líquido" de novas compras nas primeiras semanas foi menor do que o volume total sugere, pois a maior parte das moedas já estava lá.
💡 A Verdadeira Revolução: Acessibilidade
Se o volume líquido não explodiu imediatamente, qual foi a grande vitória? O acesso.
Os ETFs desbloquearam o Bitcoin para uma nova categoria de investidores. Aquele investidor médio, que coloca suas economias no S&P 500 todo mês, ganhou a ferramenta para alocar uma fração de capital em Bitcoin sem atritos.
Não se trata apenas de quantos Bitcoins foram comprados naquelas duas semanas, mas de quantas carteiras tradicionais foram abertas para o futuro do dinheiro digital.
💬 E você? Prefere fazer a custódia dos seus próprios ativos ou investir via ETFs? Deixe sua opinião nos comentários!
